segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ŦĔĹĨŹ ŃÁŤÁĹ ......



ŃĔŚŤĔ ŃÁŤÁĹ QÚĔŔŐ ĹĤĔ ĎÁŔ ÁĹĞÚŃŚ РŔĔŚĔŃŤĔŚ:
Presentes que em nossas vidas precisamos de pouco:
Vou te dar uma borracha, pra vc apagar as más lembranças,
Uma tesoura pra vc podar o q lhe impede de crescer,
Lentes corretoras, q os possibilite enxergar o próximo e a natureza com amor,
Agulhas grandes pra vc tecer seus sonhos e ilusões,
Um zíper que abra a sua mente quando procurar respostas...
Outro pra fechar sua boca qdo se fizer necessário,
Um outro pra abrir seu coração...
Um relógio, pra te mostrar que é sempre hora de amar.
Um rebobinador de filmes, pra vc recordar os momentos felizes.
Sapatos da moral e ética, pra vc pisar com firmeza e segurança por onde tem flores,
Enfim, um ĔŚРĔĹĤŐ pra vc admirar uma das obras mais perfeita que é "VOCÊ".
..........¸.•*¨) ¸.•*¨)
(¸.•´ (¸.•´ .•´ ¸¸.•¨¯Love....


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_________♥♥♥___♥♥♥ đα૨ℓ૯ท૯ αℓ√૯ઽ..(".)

3 comentários:

  1. Que lindo.......ah amiga desejo que seu Natal seja o melhor de toda a sua vida...
    Beijos.

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  2. Vamos celebrar estas últimas horas natalinas... BATE O SINO!!!

    DEIXO AQUI:

    "Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

    Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

    Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

    A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

    A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

    Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

    O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

    Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

    A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

    O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

    E será Natal para sempre.

    Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade."

    (Carlos Drummond de Andrade)

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